Desde a legalização das apostas esportivas em Portugal em 2015, o mercado vem crescendo a cada ano. No entanto, o país ainda enfrenta desafios em relação à regulamentação, especialmente quando se trata de sites internacionais que oferecem esses serviços.

Para tentar lidar com essa questão, o governo português apresentou um projeto de lei que visa acabar com as apostas em sites internacionais, com o objetivo de reduzir a evasão fiscal e garantir a segurança dos jogadores.

Essa medida pode ser vista como uma tentativa de regulamentar ainda mais o mercado de apostas esportivas em Portugal, que já conta com um órgão regulador e uma série de requisitos para licenças para empresas que atuam no país. No entanto, há preocupações entre os jogadores e empresas sobre as consequências dessa medida.

Por um lado, a proibição de sites internacionais pode fazer com que os jogadores recorram a opções ilegais, que oferecem menos proteções e podem ser mais arriscadas. Além disso, há a preocupação de que, ao limitar as opções dos jogadores, o mercado de apostas esportivas em Portugal possa se tornar menos competitivo e menos atraente para as empresas.

Por outro lado, a medida também pode ajudar a combater a evasão fiscal, que é um problema crônico em muitos setores em Portugal. O governo estima que os sites internacionais que oferecem apostas esportivas no país deixem de pagar cerca de 25 milhões de euros em impostos por ano, o que pode ser significativo para a economia.

Em última análise, o projeto de lei de regulamentação das apostas esportivas em Portugal é uma tentativa de equilibrar essas preocupações e criar um mercado justo e seguro para os jogadores. No entanto, a medida precisa ser cuidadosamente avaliada para evitar efeitos colaterais negativos e garantir que seja efetiva na redução da evasão fiscal.